Óculos de sol: missão (im)possível

Os meus Papás andam, mais ou menos há 2 anos, a tentar convencer-me que os óculos de sol são fixes. E giros. E úteis. E que ficam bem. E que são bons para ir passear à Alameda quando está sol. E que todos cá em casa usam. E que a Teresinha também usa. E aquele menino também tinha e ficava tão giro. E que as meninas gostam. E que... e que... e que.
Mas sem sucesso até hoje. Tem sido parecido à minha 1ª relação com os sapatos. Lembram-se?! Xiiiii...
Mas como o Dr. Amaral Ludovico diz que provavelmente eu terei de usar óculos, os Papás decidiram voltar a tentar, começando novamente pelos óculos de sol. E o Papá também tem. E a Mamã também põe. E que giros que ficam e que fashion. E primeiro só pões na cabeça. E tiramos uma fotografia. E agora só na testa.
O Papá falou e falou... e tentou e tentou... e inventou... e não me convenceu. A bem, não fomos lá. Não fomos mesmo, como se pode ver na fotografia.
Eureka!!! O Papá teve uma ideia:
- Queres is ver as sementes outra vez Bernardo?
- Qué!!!
- Então temos de por os óculos porque na cozinha está muuito sol.
- ...
- Tem de ser Bernardo. Se queres ir ver as sementes.
E foi assim que, passados 2 anos, eu tive os óculos postos durante alguns minutos.